Quem inventou o telefone?
Oficialmente, a invenção do telefone é atribuída ao cientista de origem escocesa Alexander Graham Bell (1847-1922).
O inventor patenteou em março de 1876 a criação que revolucionaria a comunicação em todo o mundo.
Outro nome também é apontado como o responsável pela criação do aparelho, o do italiano Antonio Meucci (1808-1889) reconhecido recentemente como o autor de um dispositivo semelhante em 1860.
Há ainda outro inventor que disputou a patente do telefone, o engenheiro eletricista Elisha Gray (1835-1901).
História do telefone
Graham Bell era um fonoaudiólogo que estava pesquisando maneiras de aperfeiçoar seus estudos com surdos.
Ele buscava um meio de transmitir palavras por ondas elétricas aos seus pacientes. Foi assim que iniciou os projetos que levaram à construção do telefone.
No início de junho de 1875, Bell e seu assistente Thomas Watson (1854-1934) fizeram muitas experimentações com dispositivos sonoros e elétricos.
A ideia era recolher as vibrações dos sons e transformá-las em vibrações elétricas.
Logo, foi criado o primeiro telefone, um aparelho rudimentar feito em madeira chamado telefone de forca.
No ano seguinte, em 7 de março de 1876, Graham Bell patenteia sua invenção. Mas foi 3 dias depois, em 10 de março daquele ano, que a primeira transmissão completa foi realizada. E é por isso que o dia 10 de março ficou marcado posteriormente como o dia do telefone.
Segundo consta, a primeira frase transmitida foi dita por Graham Bell a Thomas Watson, que escutou:
Senhor Watson, venha cá. Preciso falar com você.
Nos anos 2000, em um Congresso nos EUA, o italiano Antonio Meucci recebeu o reconhecimento tardio por uma invenção parecida, criada em 1860.
Meucci usava o dispositivo, chamado por ele de telettrofono, para se comunicar com sua esposa, que por conta de uma doença permanecia em seu quarto. Ele trabalhava próximo do local e colocou o aparelho no aposento para facilitar o contato entre eles.
Quem foi Graham Bell?
Alexander Graham Bell nasceu na Escócia em 3 de março de 1847. Seu pai era envolvido com a educação de pessoas surdas e sua mãe era surda.
Dessa forma, seu interesse pela fala e pelo som já veio de sua educação em casa.
Dedicou parte de sua vida a ensinar dicção e terapia da fala em instituições na Escócia e posteriormente em Londres.
Em 1870 ele se muda para o Canadá. Mais tarde inicia as investigações que dariam origem ao telefone.
Ele também esteve ligado à criação da Bell Telephone Company, a primeira companhia de telefone, fundada em 1877.
Além do telefone, Bell foi responsável por outras invenções relacionadas ao som e também à aeronáutica.
Um fato controverso em sua biografia é a sua forte identificação com o pensamento eugenista, que, em linhas gerais, prega que determinados grupos humanos não deveriam se reproduzir ou se misturar a outras etnias para não comprometer uma ideia de raça pura.
A chegada do telefone no Brasil
No Brasil, o telefone chegou pouco depois de ser anunciado ao mundo em uma exposição na Filadélfia.
Ainda em 1877 o aparelho foi instalado nas dependências de Dom Pedro II, grande entusiasta e apoiador das novas tecnologias.
No ano seguinte, a primeira exibição pública do invento é feita em São Paulo. Assim, não demorou muito para que essa transformação nas comunicações ganhasse mais espaço no país.
Evolução do telefone
É curioso que as primeiras experiências em telefonia tenham sido feitas com objetivos muito distintos dos de hoje.
Mais de 140 anos depois, o aparelho se transformou radicalmente, adquirindo novas funções e utilidades.
Alguns nomes se destacam na evolução do telefone, como o do religioso brasileiro Roberto Landell de Moura, que em 1890 inventou um sistema de comunicação sem fio, feito através de ondas de rádio. Entretanto, não conseguiu apoio e investimento.
No século XX, a criação que revolucionaria ainda mais o sistema de telefonia foi o celular, criado pelo engenheiro estadunidense Martin Cooper (1928) na década de 70.
No Brasil, foi apenas nos anos 90 que chegaram os primeiros celulares.
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